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Romantismo na pintura

   Na Fran�a, por essa �poca (s�culo XIX), o estilo que reunia as maiores prefer�ncias de todos, povo e governo, n�o era o que praticavam os pintores de Barbizon, mas sim o Neoclassicismo de David e seu sucessor, Ingres. Caber� a Eug�ne Delacroix reagir contra esse Neoclassicismo, j� tornado puro ideal acad�mico, para abrir a escola rom�ntica de pintura. Ao Romantismo de Delacroix sucederia o Realismo de Courbet e, at� certo ponto, tamb�m o de Daumier e o de Millet. Como realista � que �douard Man�t - um dos expoentes do impressionismo - come�ar� a sua carreira.
    Rom�ntica, pode ser considerada a arte de qualquer per�odo em que predominem a emo��o e a imagina��o. Nesse sentido, s�o rom�nticas a pintura de um Giorgione e a de um Wolf Huber, por exemplo.

   Mais especificamente, entende-se por 'arte rom�ntica' aquela produzida entre 1800 e 1850 como rea��o ao Classicismo mediterr�neo. O in�cio de tal rea��o pde ser encontrado j� na segunda metade do s�c. XVIII, sobretudo na literatura. Novlis, sintetizando a doutrina rom�ntica, assim escreveu: "Emprestando ao corriqueiro um sentido nobre, ao comum um aspecto misterioso, ao conhecido a dignidade do que o n�o �, ao passageiro uma aura de perenidade, estou romantizando"(Fragmentos).
        A arte rom�ntica alem� e a arte rom�ntica francesa apresentam caracter�sticas bastante diferentes, e por isso ser�o estudadas rapidamente, a seguir, em separado.


Arte rom�ntica na Alemanha
    Desenvolveu-se em contato direto com as id�ias de literatos, como o j� citado Novalis. Em pintura, artistas como Runge e sobretudo Caspar David Friedrich buscaram atrav�s da paisagem, transformar a natureza em s�mbolo do cristianismo (em 1810 uma paisagem de Friedrich chegou, mesmo, a encimar um altar crist�o, como se fosse um ret�bulo representando alguma cena da Legenda Aurea, de Voragine).

    Com a obra dos chamados nazarenos a arte religiosa sofre novo influxo, a partir de 1810. Overbeck, chefe do grupo, influenciar� consideravelmente os pr�-rafaelistas ingleses e, em Fran�a, pintores como Flandrin. N�o pertencendo propriamente ao grupo dos nazarenos, mas continuando a sua tradi��o, Cornelius e Rethel realizaram afrescos not�veis, de cunho religioso e hist�rico.
    Em escultura e arquitetura, o que predomina � ainda o esp�rito neocl�ssico. Schinkel e Von Klenze s�o os principais arquitetos da �poca; constru�ram quer em estilo cl�ssico, que no g�tico ou no renascentista.


Arte rom�ntica na Fran�a

    N�o teve, como na Alemanha, qualquer car�ter simb�lico-religioso. Tipifica-a, talvez, o amor pelo exotismo, pelo dram�tico, pelo fant�stico. G�ricault anuncia Delacroix, chefe dos rom�nticos franceses, em cuja obra a cor predomina sobre a linha, e a express�o sobre a ilustra��o. Por volta de 1830 surge a chamada Escola de Barbizon, de paisagistas que j� de algum modo antecipavam os impressionistas, sobre cujos criadores - Boudin, Jongkind e outros - decisivamente influ�ram. Os nomes mais importantes, no grupo de Barbizon, s�o Theodore Rousseau, Charles Daubigny e acima de todos Camille Corot, os quais, se ainda s�o naturalistas quanto � cor e � forma, aparentam-se aos rom�nticos pela concep��o e pela expressividade.
    Como na Alemanha, a escultura e a arquitetura continuam neocl�ssicas. A figura predominante no campo da arquitetura � Viollet-le-Duc, que se bateu pela restaura��o do estilo medieval.


Outros pa�ses

Sofreu o influxo quer do Romantismo Alem�o, quer do Franc�s, quando n�o de ambos. Na B�lgica o nome a destacar � o do pintor Gallait; na Inglaterra os de William Blake e William Turner, cuja influ�ncia seria imensa; nos EUA o do pintor George Innes.

 

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