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    O Romantismo, embora num rumo muito diferente do alem�o, triunfou nos teatros dos pa�ses de l�nguas neolatinas, com Victor Hugo: o pref�cio da sua pe�a Cromwell e a representa��o do seu Hermani, em 1830, s�o datas decisivas. Mas esse triunfo foi de curta dura��o. O repert�rio cl�ssico voltou a dominar a Com�die Fran�aise. S� para a leitura escreveu Musset seus espirituosos proverbes, pe�as po�tico-fant�sticas. Hoje, por�m, o Romantismo retumbante de Hugo quase desapareceu dos palcos, mas os proverbes de Musset pertencem ao repert�rio. Caracteristicamente, algumas pe�as de Hugo s� sobreviveram como libretos de �peras de Verdi. O grande compositor italiano tamb�m encontrou enredos nas pe�as dos rom�nticos espanh�is, como Jos� Zorrilla.
    O Romantismo no teatro esteve destinado a transformar-se em m�sica dram�tica. O maior dramaturgo rom�ntico foi Richard Wagner. Assim como na Alemanha, tamb�m nos outros pa�ses os representantes mais aut�nticos do Romantismo no palco eram os grandes atores da �poca, homens possessos pela sua arte, demon�acos, logo transformados em personagens lend�rios. Assim, na Fran�a, Fr�d�ric Lema�tre, e na Inglaterra, Edmund Kean e John Philip Kemble. Pertencem � mesma esp�cie os grandes atores italianos que, por falta de teatros est�veis em sua terra, percorreram o mundo: Adelaida Ristori, Salvini, Rossi, Novelli, Zacconi e, por �ltimo Eleonora Duse; na Fran�a, a derradeira grande rom�ntica no palco foi Sarah Bernhardt.
    Mas na mesma �poca tamb�m se desenvolveu outra arte teatral, menos espetacular e mais bem organizada, com os elencos est�veis, dos quais os mais famosos eram a Com�die Fran�aise de Paris e o Burgtheater de Viena. Em Paris, Rachel decidiu a volta vitoriosa do repert�rio cl�ssico, seguida por artistas como Mounet-Sully e Coquelin. Em Viena e na Alemanha brilhavam Dawison, Charlotte Wolter, Lewinsky, e, por fim, j� no s�c. XX, Kains. Os nomes correspondentes na Inglaterra s�o Henry Irving e Ellen Terry.

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